Nestes últimos meses deparamo-nos com empresas icónicas a suspenderem as suas operações, pequenas e médias empresas a encerrarem e milhares de pessoas confinadas a trabalharem em casa.
Apesar do cenário pouco animador, no meio desta existência de urgência, também pudemos observar tanto empresas como pessoas a reinventarem-se, a serem solidárias nas suas comunidades, a direcionarem as suas capacidades para outros setores de atividade, na perspetiva de combate à pandemia e outras a adaptarem a estrutura do seu negócio para conseguirem chegar aos seus clientes.
O COVID-19 veio acelerar a Transformação Digital, a entrada de novas tecnologias e as experiências conectadas, que ajudaram a reforçar a automatização e mobilidade corporativa nos escritórios, fábricas, serviços e nas nossas vidas.
Nesta nova fase onde nos preparamos para estabelecer o “novo normal” da vida profissional, pessoal e económica, entrevistamos Carlos Alves, Administrador da HFA, que nos traz a sua opinião sobre o impacto do COVID-19 nas empresas.
widepartner – “Qual a sua opinião dos impactos do atual cenário “Covid-19”?”
Carlos Alves, Administrador da HFA – “Nas nossas empresas, ativámos o Plano de Contingência e temos estado a trabalhar embora, com algumas baixas. As pessoas que tinham miúdos nas escolas, creche etc., ficaram em casa, alguns estão em teletrabalho.
Temos Clientes, nomeadamente de França que nos pediram para aumentar a capacidade de produção pois precisam dos equipamentos (ligados à área da saúde). Os Clientes automóveis estão a adiar entregas.”
widepartner – “Como a tecnologia pode ajudar a dar volta?”
Carlos Alves, Administrador da HFA – “Sim, mas é preciso perceber o potencial e as limitações e as implicações das tecnologias nas operações e nos negócios. A transformação digital e a automação tecnológica, podem ser uma estratégia para acelerar a recuperação e o crescimento. Mas, como convencer os decisores de que tecnologia usar e que vale a pena? que ferramentas usar? contratar? ou desenvolver in-site? Será que os colaboradores têm a formação necessária? Depende também da dimensão e modelos de negócio.”
widepartner – “Será que as empresas vão se reinventar?”
Carlos Alves, Administrador da HFA – “Para algumas nomeadamente de serviços sim. Esta experiência de teletrabalho forçado que está a ocorrer, pode ser o despoletar de mais utilização. Temos que ver a rentabilidade deste processo. As empresas transformadoras podem ser levadas em investir em robótica para assim minimizar uma futura pandemia.”
widepartner – “Que observações gostaria de deixar às empresas?”
Carlos Alves, Administrador da HFA – “As empresas que têm equipamentos para vender, têm que apostar mais na formação/pilotos/divulgação de forma a que as empresas consigam montar um sistema baseado no digital.
Tem de se apostar em exemplos práticos do que já é possível fazer com a Inteligência Artificial, a Robótica Colaborativa, Visão artificial, Smart factory entre outros sem esquecer a cibe segurança.”
